As danças dos orixás, são de origem, africana, que ao toque do som dos tambores e danças; denominadas, pelos descendentes dos Nagôs no Brasil, dos Xirê dos Orixás ( os orixás se divertem e dançam) e pelos yorubás-nagôs, na África osso de orixá (dia santos, dia consagrado ao orixá). A celebração dessas cerimônias começa sempre pelos apelos ritimados às divindades.
Os tambores desempenham um papel essencial ; eles são para os africanos muito mais do que simples instrumentos musicais que servem para acompanhar cantos e danças religiosas; são considerados seres dotados de uma alma e de uma personalidade; são batizados com o nome dos orixás, e é necessário, infundir-lhes uma força nova por oferendas e sacrifícios.
No dia de festas são vestidos de faixas (ojá).
São instrumentos sagrados, se caem, a pessoa responsável é obrigada a dar um cabrito calçado.
Não podem ser tocados por qualquer pessoa, são tocados somente pelos Ogans ligados a eles, e tendo passado pela iniciação, tem o direito de fazê-los ressoar nos dias de festas.
No Brasil, a importância dada aos tambores pe demonstrada pelos seguintes fatos: saúdam, por um ritmo especial a chegada dos membros importantes da seita e estes vem se inclinar diante deles e tocar o chão, antes mesmos de irem saudar o dono da casa do terreiro e os lugares consagrados às divindades.
Os orixás quando se manifestam tem o cuidado de se inclinarem diante dos tambores que os “chamaram”.
No Brasil, como alujá e tonibabé, reservados a Xangô, Aguere para Oxossi, Opanijé para Omulu, Ijexá para Oxum, avania e gicá.
Para os outros orixás e o adarrum de grande intensidade
Mãe Lya
03/11/10
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